Sociedade | 20-08-2021 15:00

Ourém seria melhor se conseguisse libertar-se de Fátima

Ourém seria melhor se conseguisse libertar-se de Fátima
Mário Albuquerque foi presidente da Câmara de Ourém durante 13 anos

Entrevista a Mário Albuquerque, que foi presidente da Câmara de Ourém durante 13 anos.

Mário Albuquerque saiu da Câmara de Ourém para ser deputado, mas apesar de não se lamentar com a falta de acção na Assembleia da República, diz que um autarca tem mais liberdade do que um deputado, que está condicionado à estratégia do partido. Foi um dos fundadores do Centro de Reabilitação e Integração de Ourém, que dirige desde quase sempre porque não há interessados em investir tempo no associativismo. É pai do actual presidente do município, Luís Albuquerque, a quem aconselhou que apostasse na proximidade com as pessoas, mostrando-se surpreendido com a evolução do primogénito.

Sobre o que pensa em relação a Fátima, fica aqui um excerto da entrevista que pode ler na íntegra na edição semanal em papel desta quinta-feira, 19 de Agosto.

Fátima deveria ser concelho?

Fui dos que lutei por isso. Foi votado por unanimidade na Assembleia da República. Só o Presidente da Republica, Jorge Sampaio, é que vetou, entendeu que não havia condições para que Fátima fosse concelho, mas tinha tudo para dar certo.

O que é que Fátima e Ourém ganhariam em separar-se?

Dava autonomia a Fátima, que é uma terra muito grande e continua a crescer muito. Tem um futuro enorme. Ourém ficava mais livre para tratar do resto do concelho de outra forma que não consegue porque Fátima absorve muito. Mas defendo que teriam que manter sempre a ligação histórica.

*Leia a entrevista completa na edição semanal em papel desta quinta-feira, 19 de Agosto

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