Tapada de Mafra substitui comboio a combustível por veículos eléctricos
Os quatro veículos eléctricos têm, cada um, 12 lugares.
A Tapada Nacional de Mafra pôs em funcionamento quatro veículos eléctricos para a realização das visitas substituindo assim o tradicional comboio a combustível para reduzir a pegada ecológica.
“É uma diferença não só em termos da qualidade da visitação por serem mais cómodos e mais silenciosos, o que permite ao visitante ouvir os passarinhos enquanto passeia e vê os gamos, mas também em termos ambientais, com menos 52 quilogramas de dióxido de carbono que deixam de ser emitidos” por cada visita que é feita à Tapada, explica Margarida Gago, responsável pela comunicação.
Os quatro veículos eléctricos têm, cada um, 12 lugares. Até ao final deste ano a Tapada Nacional de Mafra, distrito de Lisboa, vai adquirir outros três, de 22 lugares cada e com lugares para pessoas com mobilidade reduzida.
O programa integra passeios pedestres, de bicicleta, de charrete ou de carro eléctrico, ateliês de apicultura, demonstrações de voo livre de aves de rapina e piqueniques.
A Tapada de Mafra, Património Mundial da UNESCO desde 2019, possui 800 hectares, onde vivem 500 animais de mais de centena e meia de espécies diferentes, entre gamos, veados, javalis, aves como a águia de Bonelli ou o bufo real, répteis como salamandras, tritões e cobras, e uma floresta exuberante, com quase uma centena de espécies de plantas, das quais 21 são árvores e arbustos.
Algumas das árvores da Tapada de Mafra são consideradas de interesse público, como o castanheiro-da-índia, a olaia e o sobreiro.