Quatro anos depois ainda não há conclusões do estudo sobre passagem de peixes no açude de Abrantes
A Câmara de Abrantes vai pagar mais cerca de 39 mil euros para uma segunda fase da investigação. Em 2017 o estudo ficou comprometido com a pesca de lampreias equipadas com os dispositivos electrónicos e de avarias no açude.
O estudo iniciado em 2017 para avaliar se as lampreias conseguiam passar o açude de Abrantes, através da escada passa-peixe, não chegou a qualquer conclusão. A Câmara de Abrantes vai agora, passados mais de três anos, retomar o estudo, com uma segunda fase contratada à FCiências.ID, uma associação de que faz parte a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, pela qual vai pagar perto de 38.830 euros, acrescidos de IVA. A primeira tentativa para se perceber se existem defeitos e quais no passa-peixe, através de lampreias equipadas com aparelhos transmissores, foi boicotada pelas avarias no açude, a captura de lampreias com os dispositivos pelos pescadores e pela alteração dos caudais do Tejo.