Empresa que gere aterro pede indemnização milionária à Câmara de Azambuja
Triaza quer que o município seja condenados a pagar uma indemnização de 12 milhões de euros, por travar a expansão do aterro. Câmara de Azambuja prepara-se para avançar com contestação.
A Triaza, empresa que gere o aterro de resíduos industriais não perigosos de Azambuja, interpôs uma acção contra a Câmara de Azambuja, exigindo uma indemnização de 12 milhões de euros. A acção foi movida nas últimas semanas e os advogados contratados pelo município já estão a trabalhar na contestação, informou o presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa.
Em causa, explicou a O MIRANTE o autarca que vai este mês deixar a governação daquele município, está o facto de o executivo municipal ter chumbado a proposta de calendarização estabelecida para a continuidade do projecto, que implicava a abertura de duas novas células para deposição de resíduos. A empresa queixa-se que foi financeiramente prejudicada por ter estado algum tempo impedida de receber resíduos e por não poder expandir a área de deposição.
Embora a licença ambiental e de actividade do aterro de Azambuja tenha sido este ano renovada até 2026, pela Agência Portuguesa do Ambiente e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo, o aterro não vai poder crescer uma vez que a câmara municipal não autoriza a abertura de novas células.