PCP pergunta se é possível suspender encerramento da central a carvão do Pego
Deputado António Filipe questionou Governo sobre essa possibilidade, pelo menos até que estejam definidos os termos da reconversão futura daquela unidade.
O deputado do PCP António Filipe remeteu uma pergunta ao Governo questiona se não considera a possibilidade de suspender o encerramento da central a carvão do Pego, pelo menos até que estejam definidos, em concreto, os termos da reconversão futura daquela unidade.
O parlamentar, eleito por Santarém, refere que o encerramento da central a carvão do Pego está previsto para o final de Novembro, “havendo já dezenas de trabalhadores que receberam cartas de despedimento”. E reforça que este encerramento terá lugar num quadro de enorme incerteza para todos os trabalhadores.
“Não se sabe qual será o futuro da Central, não se sabe quando e em que termos poderá reabrir, não se sabe qual o futuro profissional dos trabalhadores envolvidos, não se sabe em concreto que medidas serão tomadas para apoiar socialmente estes trabalhadores e as suas famílias”, sublinha António Filipe
Nesse contexto, pergunta ainda se, “a manter-se a decisão de encerramento no final de Novembro, que medidas concretas estão previstas para apoiar socialmente os trabalhadores envolvidos?” E questiona também “que medidas concretas estão previstas para compensar as consequências negativas do encerramento da Central para a economia da região de Abrantes?”.
O deputado lembra que, recentemente, o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, anunciou a existência de 45 milhões de euros do Fundo de Transição Justa destinados a apoiar a região perante as consequências negativas do encerramento da central, “mas, de concreto, nada se sabe a esse respeito”.