Sociedade | 25-11-2021 12:11

Matérias-primas e mão-de-obra podem provocar constrangimentos ao PRR

Matérias-primas e mão-de-obra podem provocar constrangimentos ao PRR
FOTO ILUSTRATIVA - FOTO DR

Se aumento do preço das matérias-primas não for controlado o PRR poderá prejudicar o crescimento económico e a resiliência do sector.

Os custos das matérias-primas, a falta de mão-de-obra no sector da construção e os custos administrativos “podem provocar constrangimentos” à execução dos objectivos do Plano de Recuperação e Resiliência para a habitação, defenderam especialistas do sector.

A prioridades do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o investimento em habitação foi o tema que juntou o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Mineiro Aires, o presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), Hugo Santos Ferreira, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Paulo Caiado, e o vereador do urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, na IX Semana da Reabilitação Urbana do Porto.

Para Carlos Mineiro Aires, a capacidade instalada, bem como a falta de mão-de-obra são os “desafios mais complexos” que o sector enfrenta, tanto ao nível do PRR, como do programa Portugal 2020 e Portugal 2030.

Salientando que a falta de mão-de-obra “não era novidade”, o bastonário dos Engenheiros afirmou que a mesma se “agravou” e que a subida dos preços das matérias-primas foi uma “surpresa” para todos.

“Pelo mesmo preço não se vai conseguir fazer o mesmo e isso são fortes constrangimentos para o PRR”, considerou.

Também o presidente da APPII defendeu que o problema da habitação acessível se vai “agudizar” com o aumento do preço das matérias-primas, considerando que se tal não for controlado, o PRR “poderá prejudicar o crescimento económico e a resiliência do sector”.

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