Equipas de intervenção permanente nos bombeiros de VFX são só para as cidades
Corporações de Castanheira do Ribatejo, Alhandra e Vialonga continuam sem saber em concreto com que linhas se cosem. Apenas as cidades do concelho contam com este contingente profissional que garante resposta na hora quando está ao serviço.
No concelho de Vila Franca de Xira apenas as corporações de bombeiros das cidades vão continuar a ter equipas de intervenção permanente (EIP), numa resposta em que o município paga metade do salário dos profissionais ao serviço e a Autoridade Nacional de Protecção Civil a outra metade.
Há pelo menos três anos que as corporações de Castanheira do Ribatejo, Alhandra e Vialonga vêm reivindicando a colocação de EIP nos seus quartéis como forma de combater carências de pessoal e horas adicionais que os actuais elementos têm de estar ao serviço.
No entanto, apesar das reivindicações, o município continua sem dizer claramente se está a favor de criar estas equipas nessas três corporações. O presidente do município, Fernando Paulo Ferreira, foi questionado sobre o tema durante a semana e continua a defender que o sistema municipal de Protecção Civil tem de ser integrado e articulado e que cada vez mais faz sentido a profissionalização.
“Foi solicitado no mandato anterior ao conjunto das associações do concelho que apresentassem à câmara uma proposta de organização conjunta que respondesse à necessidade de minimizar custos para cada uma delas e permitir uma resposta mais eficaz da Protecção Civil. Esse estudo foi entregue no final de Janeiro e está em análise para se promover uma nova reunião com todas as associações e se fechar esse processo da organização conjunta”, explica.
O autarca respondia na assembleia municipal à eleita do CDS Filomena Rodrigues, que lembrou que Vialonga tem a maior e mais preciosa mancha florestal do concelho e a maior zona industrial pelo que considerou ser uma das corporações que mais teria a beneficiar ao ter uma equipa de intervenção permanente.
Também João Milheiro, da CDU, criticou o facto da câmara estar sempre a dizer um “nim” às corporações. “Não é nem um sim nem um não e os bombeiros têm de saber com que linhas se cosem, se vão ter pessoal ou não. A câmara precisa de definir que estratégia tem para os bombeiros”, criticou.
As EIP são equipas formadas por cinco bombeiros profissionais, que se destinam ao cumprimento de missões no âmbito da protecção civil. Os bombeiros que integram estas equipas são caracterizados pela elevada especialização com competências em valências diferenciadas para actuarem em diferentes cenários.


