Quinta da Alorna apoia reintrodução do nenúfar branco no Paúl do Boquilobo
Vinho Lutra chama a atenção para aquela espécie de lontra europeia que está ameaçada e que tem na reserva boas condições de crescimento.
A Quinta da Alorna assinou, a 4 de Março, um protocolo com a Reserva Natural do Paul do Boquilobo com o objectivo de apoiar a reintrodução do nenúfar branco naquela área protegida, localizada no rio Almonda, afluente do Tejo, entre Golegã e Torres Novas.
O local escolhido para a assinatura foi o Boquilobo, onde existe uma das mais expressivas colónias de aves da Península Ibérica e significativa população de patos, que é considerado essencial para o crescimento da Lontra Europeia.
Em representação da Reserva Natural esteve o director regional do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta, Rui Pombo, em representação da Quinta da Alorna, o seu director-geral, Pedro Lufinha.
Através do recém-lançado vinho Lutra – designação científica para a espécie Lontra Europeia ameaçada a nível global – pretende-se chamar a atenção para a importância da preservação do Rio Tejo que tanto influencia a qualidade dos vinhos Quinta da Alorna.
Este vinho, nas variedades branco e tinto, na homenagem que presta à lontra, irá liderar este projecto de reintrodução do nenúfar branco que, não estando extinto, se encontra arredado desde os anos 80 da que foi considerada pela Unesco a primeira reserva de Biosfera em Portugal.
Lutra homenageia a Lontra Europeia e assume-se como um vinho de causas destinado a um público com uma consciência orientada para a preservação da biodiversidade e com apetência para iniciar-se na exploração do universo dos vinhos.