Sociedade | 23-03-2022 07:00

Alunos de Samora Correia mais conscientes e informados sobre os problemas no mundo

Alunos juntaram-se para promover a paz e lutar pelo fim dos conflitos armados

Mais de dois mil alunos uniram-se para realizar um minuto de silêncio promovendo a paz e o fim da guerra da Ucrânia. Combater estereótipos e em prol é uma prática comum no Agrupamento de Escolas de Samora Correia.

A Escola João Fernandes Prates, sede do Agrupamento de Escolas de Samora Correia, juntou cerca de meio milhar de alunos para realizar um minuto de silêncio pelo fim da guerra da Ucrânia. Os estudantes vestiram uma camisola branca, cor evocativa de paz, e juntaram-se em círculo no pátio da escola terminando o minuto de silêncio com um emocionante aplauso colectivo. Para além da Escola João Fernandes Prates, as restantes nove escolas do agrupamento também participaram na iniciativa, que se realizou a 11 de Março, movimentando mais de dois mil alunos.
Anabela Antunes e Vítor Martinho, responsáveis pelo departamento de Psicologia da escola, explicaram a O MIRANTE que estas dinâmicas são importantes na comunidade escolar porque sensibilizam os alunos para os problemas da actualidade e promovem a empatia, sentimento que também pode servir para a gestão de conflitos entre os jovens. “Todos os alunos que têm dúvidas sobre as guerras que existem no mundo actual vêm ter connosco ao gabinete para que os ajudemos a combater a desinformação e alguma confusão que entretanto se gera. É muito comum os jovens misturarem fantasia com realidade e isso pode repercutir-se em conflitos nas suas relações”, alerta Anabela Lopes.
Luísa Carvalho, directora do agrupamento de escolas, esteve bastante activa durante a iniciativa e, no final, confessou a O MIRANTE o orgulho e satisfação que tem pelos seus alunos. Luísa Carvalho sublinha que tem sido uma das tarefas do corpo docente e funcionários trabalhar com os alunos para combater estereótipos e preconceitos raciais, sociais, de género, religiosos ou culturais. Embora a pandemia tenha impedido a realização de algumas iniciativas, as escolas do agrupamento voltaram a realizar, por exemplo, exposições e palestras sobre religião, orientação sexual, saúde e problemas sociais como a fome ou a pobreza.
“Temos o dever de colocar à disposição dos nossos alunos as ferramentas necessárias para que tomem posição sobre os assuntos da actualidade em consciência e com conhecimento de causa. No entanto, é preciso assegurar que os alunos têm liberdade para pensar e agir, mesmo que por vezes não tomem as decisões mais acertadas. Isso também os faz crescer”, vinca a responsável.

Luísa Carvalho é directora do agrupamento de escolas de Samora Correia
Luísa Carvalho é directora do agrupamento de escolas de Samora Correia

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1722
    25-06-2025
    Capa Médio Tejo
    Edição nº 1722
    25-06-2025
    Capa Lezíria Tejo
    Edição nº 1722
    25-06-2025
    Capa Vale Tejo