Rita Barata e a paixão pela escrita e pela música
Jovem, de 28 anos, natural do Entroncamento e a viver na Suíça, publicou um e-book com as memórias de tudo o que foi escrevendo ao longo dos anos em guardanapos, post-its ou cadernos.
Rita Barata sempre teve o hábito de escrever em ‘post-its’, guardanapos ou manuais da escola. E escrevia sempre o seu nome, a data e a cidade onde estava. Só porque sim. A partir da adolescência começou a registar, em pequenos cadernos, cada passo das suas viagens. Até hoje. O resultado dessas viagens pode ser lido em “Um dia acordei e não sabia quem era – diário de bordo de uma viagem interna”, lançado em e-book, um livro apenas disponível em formato digital, “Encontrei neles um porto seguro. E a minha voz”, conta a O MIRANTE a jovem, de 28 anos, natural do Entroncamento e que vive na Suíça.
Rita Barata é licenciada em terapia da fala e trabalhava na sua área quando decidiu emigrar para a Suíça, de onde é natural o seu namorado. A desmotivação e incerteza de ser esse o caminho a seguir levaram-na a aventurar-se num país estrangeiro. Natural do Entroncamento, vive em Meyrin desde Janeiro de 2019. Nos tempos livres dedica-se às suas paixões: a música e a escrita. Em Junho de 2019 lançou o seu primeiro disco, intitulado “Se chover, floresce”. Em 2020 lançou o single “Desconstrução”.
Aqui fica um excerto do e-book: “Este livro é o resumo cândido dos últimos anos de mergulhos internos, cheios de caixas de pandora abertas e de tesouros encontrados, de momentos de pura conexão e de outros de profunda apatia. É em todo este espectro que vibra o sumo da experiência humana, tão simples quanto complexa, tão mágica quanto aterradora, tão divina quanto terrena. Se algo em ti ressoar com as palavras que lês, quero dizer-te que tudo o que escrevi foi de mim para mim e, por isso mesmo, vais senti-lo de ti para ti. Tal como as escrevo, são minhas, tal como as lês, são tuas. Nada existe separado. Vamos viajar?”.