Sociedade | 21-04-2022 12:00

A fotógrafa dos barcos típicos do Tejo 

Zélia Paulo Silva recebeu a sua primeira máquina fotográfica aos 16 anos e desde essa altura que preserva as memórias do rio

Zélia Paulo Silva vive no Forte da Casa e é uma apaixonada pelo Tejo e pelas suas embarcações típicas. Tem imagens suas em museus e livros sobre o tema. Avisa que no concelho de Vila Franca de Xira dentro de pouco pode já só restar o barco varino “Liberdade”.

Há quem chame a Zélia Paulo Silva a guardiã das memórias do estuário do Tejo. Desde os 16 anos, idade em que recebeu a sua primeira máquina fotográfica, que Zélia se dedica a fotografar as embarcações típicas das comunidades avieiras, preservando-as para memória futura. Já disparou milhares de fotos e lamenta que muitas das embarcações que fotografou já tenham desaparecido. “À medida que os mestres vão morrendo, os filhos não fazem da pesca a ocupação profissional principal e optam por barcos de fibra em vez de barcos de madeira, que são mais difíceis de manter e recuperar”, esclarece.

Zélia avisa que é toda uma identidade da região que se está a perder todos os dias quando as embarcações típicas de madeira ficam ao abandono. Sempre trabalhou graciosamente e nunca recebeu um cêntimo pelas imagens que vai cedendo e que estão hoje, por exemplo, no Museu da Marinha em Belém, no Museu de Vila Franca de Xira e em diversas publicações nacionais. Chegou a colaborar com o Instituto Politécnico de Santarém quando este realizava o processo de classificação da cultura avieira a património nacional.

*Leia a reportagem completa na edição semanal em papel desta quinta-feira, 21 de Abril

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