Parlamento lamenta morte da sargento paraquedista Alexandra Serrano Rosa
Voto de pesar foi aprovado por unanimidade, destacando a militar do Entroncamento como uma “figura icónica e de exímia competência profissional”.
A Assembleia da República aprovou na sexta-feira, 29 de Abril, por unanimidade, um voto de pesar pela morte da militar paraquedista Alexandra Serrano Rosa, lembrando-a como uma “figura icónica e de exímia competência profissional”. A sargento-ajudante foi a primeira e única mulher, até à data, a dar instrução militar de paraquedismo.
O voto de pesar, apresentado pelo grupo parlamentar do Chega, refere que a militar “ficará sempre conhecida pela figura icónica e de exímia competência profissional, numa tropa especial em que, a sua condição de mulher, nunca factor limitador, pelo contrário”.
O texto refere que a sargento-ajudante era “filha de militar também paraquedista que serviu no Ultramar – sargento-mor Serrano Rosa”. “Pai e filha são exemplo de patriotismo e derradeiro serviço público, e por isso, também ele nos merece uma palavra de especial apreço, e sentidas condolências pela sua inestimável perda”, lê-se.
Em 21 de Abril, o Exército atribuiu a morte da militar, ocorrida na zona de lançamento do Arripiado, concelho da Chamusca, a uma falha no sistema de paraquedas, manifestando “profundo pesar”. A militar, de 52 anos, residente no Entroncamento, morreu cerca das 12h20 quando “se encontrava a efectuar um salto de abertura manual para manutenção da qualificação de paraquedista”, não tendo o sistema de paraquedas funcionado “devidamente”, o que originou a queda. Foi aberto um processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.