<strong>Uma associação em Santarém que ajuda mães desempregadas</strong>
Cristiane Chaves partiu do Brasil e foi viver para o Porto, onde trabalhou como cozinheira, cabeleireira, entre outros ofícios. Depois de engravidar e ter a filha, decidiu ir viver com a irmã para Santarém. Mãe solteira, desempregada e com a bebé Helena de 4 meses ao colo, vê na associação Ajuda de Mãe um “refúgio para os problemas e solidão.
Cristiane Chaves, 38 anos, veio do outro lado do Atlântico e encontrou em Portugal um novo lar. Depois de viver cinco anos no Porto, está há três meses em Santarém, na casa da irmã. Desempregada e com a bebé Helena de apenas 4 meses para cuidar, Cristiane Chaves encontrou na associação Ajuda de Mãe um “refúgio para os problemas e solidão”. Todos os dias da semana desloca-se para o gabinete, situado na Avenida 25 de Abril, com o intuito de aprender técnicas de costura e partilhar histórias que acredita servirem para “estabelecer laços de amizade”.
As clássicas máquinas de costura da Singer decoram as mesas onde tudo acontece. O ruído que provocam, numa sala cheia de luz no interior do antigo presídio de Santarém, torna-se música para os ouvidos quando o resultado reverte a favor de quem precisa. Sofia Tormenta, 44 anos, coordenadora do projecto ReUse by Ajuda de Mãe, explica alguns dos principais aspectos no funcionamento da iniciativa; “Os produtos que as mães aqui criam são vendidos e parte do valor reverte a favor delas. Outra parte é para a associação, pois o projecto ainda não é sustentável economicamente”, explica.
Uma reportagem que pode ler desenvolvida na proxima edição impressa de O MIRANTE