<strong>Vegetação seca junto a ciclovias de Samora Correia e Benavente gera queixas de autarcas</strong>
Presidente do município admite que plantação de pinheiros em alguns locais foi má ideia porque as árvores não vingaram e diz que vai apostar em prado de sequeiro que necessite de menos água.
A existência de vegetação seca e em mau estado nas ciclovias de Samora Correia e Benavente está a dar um mau aspecto àquelas vias e já gerou queixas dos autarcas na última reunião pública do executivo, realizada na tarde de 20 de Junho.
Milena Castro, do Chega, critica a retirada das árvores plantadas junto à urbanização do Belo Jardim em Samora Correia e Luís Feitor, do PSD, lamenta o que diz ser uma aparente falta de manutenção do espaço. “O impacto daquela vegetação no trânsito é grande e gostava que fosse ponderada a substituição daquela vegetação por algo que fosse definitivo e não provocasse impacto na população”, criticou o autarca, que lamentou que na situação actual o estado da vegetação não traga nenhuma mais-valia para a comunidade.
O presidente do município, Carlos Coutinho, confirma que a situação também não lhe agrada e diz que os serviços estão empenhados em procurar combater o stress hídrico, situação que só se conseguirá, diz, com recurso a prado de sequeiro, espaços que não são regados e são verdes no período das chuvas e amarelos durante o verão. “Nas ciclovias plantámos pinheiros com o intuito de dar um melhor enquadramento e alguma sombra. É importante plantarmos cada vez mais árvores no espaço urbano mas ali tiveram dificuldade em desenvolver-se e vingar e como estavam a dar uma má imagem pedi que fossem arrancadas”, confirma o autarca.
O líder do município benaventense adianta que estão previstas novas acções de plantação de árvores nas ciclovias no próximo Outono, de espécies semelhantes às que existem actualmente. “Procurámos opções que sejam de baixo consumo de água”, explica.