Casais que vivem e trabalham juntos com diálogo e maturidade
Estão juntos na vida pessoal e no trabalho, num emaranhado de emoções onde nem sempre é possível separar as águas.
Três casais contam a O MIRANTE como mantêm o amor e o trabalho numa firme e duradoura relação de simbiose. E o segredo, afirma a psicóloga Helena Gonçalves, não está em estabelecer a regra, “pouco exequível”, de manter as conversas de trabalho fora de casa.
O amor de Fátima Ribeiro e João Cera nasceu no local de trabalho. Ele programador, ela comercial na mesma empresa de informática decidiram, ao fim de meia dúzia de meses de namoro, largar o emprego e tornar-se empresários. Com vontade de arriscar, e sem receios de que uma vida a dois em casa e no trabalho pudesse desgastar a relação, fundaram uma empresa de informática, em Alverca do Ribatejo, há mais de duas décadas e que, tal como o casamento, prospera até aos dias de hoje.
Ao olhar para o passado – que se traduz em décadas de trabalho com o homem com quem está casada há 41 anos – Natália Bucachar traz uma visão diferente. Agora que João Bucachar está reformado e ela tem um novo emprego percebe como é bom passarem mais tempo longe um do outro. “Estávamos 24 horas sobre 24 horas juntos e isso torna-se cansativo. Noto que agora tenho saudades e há mais harmonia entre nós”, conta a O MIRANTE.
Para Susana e Jaime Correia o facto de ele ser chefe e ela funcionária não fez com que a relação, que dura há 30 anos, sucumbisse a estereótipos de género ou a uma espécie de síndrome de inferioridade. “Não me faz confusão absolutamente alguma, nem consigo ver um problema nisso desde que haja respeito; e isso sempre houve”, vinca Susana que trabalha na empresa de reciclagem fundada pelo marido no Porto Alto, onde o casal reside.
*Leia a reportagem completa na edição semanal em papel desta quinta-feira, 4 de Agosto