Sociedade | 23-08-2022 12:00

Associação de São José da Lamarosa tem novo lar e já pensa na sua ampliação

Inauguração contou com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho e do presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira

Inauguração de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas da Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa, no concelho de Coruche, contou com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que elogiou o trabalho das IPSS. Instituição espera por fundos comunitários para aumentar resposta em lar.

A Associação de Solidariedade Social de São José da Lamarosa inaugurou no dia 9 de Agosto a nova Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) e já pensa na sua ampliação. A intenção foi expressa pela presidente da instituição, Rita Paulo, durante a inauguração, afirmando que se houver financiamento comunitário têm um terreno contíguo que pode ser aproveitado para ampliar o lar. Contas feitas, a nova ERPI envolveu um investimento de cerca de 1,4 milhões euros, com apoios de fundos comunitários a 80%, permitindo a assistência a mais 25 utentes. A Câmara de Coruche deu um apoio de 130 mil euros para as obras. “Temos noção que a Lamarosa está muito beneficiada com este novo equipamento”, disse a dirigente.
O presidente da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira, afirmou que se vivia o concretizar de um sonho. “Estes equipamentos sociais fazem muita falta. Tanto assim é que o facto de não existirem no concelho lares suficientes, e até no país, leva a que haja algumas estruturas destas clandestinas ou que não estão licenciadas para o efeito”, disse.
Francisco Oliveira referiu ainda que as IPSS vivem um conjunto de dificuldades por causa da pandemia e agora com o aumento dos custos dos combustíveis e energia. “Estas situações vêm onerar muito as IPSS, que têm que investir nos utentes e funcionários. Importa por isso rever protocolos que permitam dar mais alguns apoios e capacidade financeira para que possam concorrer a fundos comunitários”, realçou. Destacou também que o município vai continuar a apoiar as IPSS do concelho.

Ministra pede sensibilidade para as questões laborais
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, também marcou presença e pediu mais sensibilidade para as questões laborais. “Temos que ter capacidade de reconhecer que temos de pagar mais aos nossos trabalhadores e que o trabalho seja digno, o que significa que as pessoas não podem ter trabalhos precários eternamente. O trabalho precário impossibilita os mais novos de se fixarem nos territórios e de terem filhos”, disse, deixando ainda elogios à forma como as instituições do sector social responderam “ao drama” da pandemia.

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