Tomar quer apostar no hidrogénio verde
Tomar está a reunir as condições para criar um cluster de produção de hidrogénio verde. Esta e outras estratégias de sustentabilidade, assim como os desafios que se colocam ao desenvolvimento no concelho, estiveram em debate na Conferência Crescimento e Sustentabilidade em Tomar, que decorreu no Complexo Cultural da Levada.
Tomar quer afirmar-se como um pólo de produção de hidrogénio verde para promover o desenvolvimento sustentável do concelho. Quem o diz é a presidente da Câmara de Tomar, Anabela Freitas, adiantando que o território vai receber fundos comunitários para financiar a criação de um cluster de produção de hidrogénio especialmente vocacionado para a indústria da mobilidade. A aposta nesta fonte de energia renovável foi uma das medidas defendidas pela líder do município na Conferência Crescimento e Sustentabilidade em Tomar, que, na quarta-feira, 7 de Setembro, reuniu no Complexo Cultural da Levada autarcas, empresários e representantes do Politécnico de Tomar.
No debate, a falta de união e a ausência de uma estratégia integrada entre as autarquias do Médio Tejo foi apontada pelo professor de Economia do Instituto Politécnico de Tomar, Sérgio Nunes, como um dos “problemas difíceis” que esse território tem pela frente. Uma crítica partilhada por Anabela Freitas, para quem “o Médio Tejo não é uma região, é um agregado de 13 municípios para efeitos de captar financiamento”. Segundo Anabela Freitas, que é também presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, “urge” que as autarquias trabalhem em conjunto para pressionar o poder central a reduzir os entraves à sustentabilidade no Médio Tejo.
Notícia mais desenvolvida na próxima edição semanal de O MIRANTE.