<strong>Arquitecta tomarense Inês Rodrigues conquista prémio Fernando Távora </strong>
Inês Vieira Rodrigues apresentou a proposta “Viagem às arquitecturas energéticas insulares” que lhe garantiu a conquita do prémio Fernando Távora. Arquitecta de Tomar vai receber uma bolsa de seis mil euros.
A arquitecta Inês Vieira Rodrigues, natural de Tomar, conquistou a 18.ª edição do Prémio Fernando Távora com a proposta “Viagem às arquitecturas energéticas insulares”. A proposta foi distinguida pelo júri pela acutilância do seu objecto (produção, transporte e consumo de energia) e pela capacidade de entender a dimensão política, estratégica e social das infraestruturas que lhe dão suporte, explica em comunicado a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, organizadora do prémio.
Ao convocar a arquitetura para a percepção de obras como geradores eólicos, barragens, centrais geotérmicas e infraestruturas de transporte de energia, a proposta contribuiu para uma outra consciência das acções humanas. A escolha dos Açores e da Islândia como lugares para essa descoberta é “particularmente feliz”, sublinha a nota.
Para a concretização da proposta, Inês Vieira Rodrigues vai receber uma bolsa de viagem no valor de seis mil euros, sendo que a conferência de apresentação do resultado vai realizar-se em Abril de 2024.
Inês Vieira Rodrigues nasceu em 1988, em Tomar, tendo-se mudado em 2000 para a ilha de São Miguel, nos Açores. É mestre em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, com a dissertação intitulada “Rabo de Peixe – sociedade e forma urbana”. Trabalhou durante mais de sete anos em escritórios de arquitectura, em Portugal e França, no restauro e na conservação de várias obras que integram o património francês do século XX. A cerimónia pública, que decorreu na sede da OASRN, no Dia Mundial da Arquitectura, contou ainda com a realização da conferência dos vencedores da 15.ª edição do Prémio. O galardão surge como homenagem ao arquitecto Fernando Távora que, enquanto arquitecto e pedagogo, foi uma influência para sucessivas gerações de arquitectos.