Lixeira a céu aberto revolta população de Minde
A culpa, apontam, é das silvas que ficaram por cortar junto a um terreno com ovelhas e que ajudam a esconder a lixeira, que vai crescendo “de dia para dia”.
Móveis de madeira, cadeiras de jardim, lonas, garrafões vazios, embalagens variadas, plásticos com fartura e até tampas de sanita: o lixo que se acumula a céu aberto na parte mais recuada da zona industrial de Minde está a indignar a população. De acordo com a denúncia feita a O MIRANTE por moradores da vila, que preferem manter o anonimato, a situação é recorrente e tem vindo a piorar nos últimos tempos. A culpa, apontam, é das silvas que ficaram por cortar junto a um terreno com ovelhas e que ajudam a esconder a lixeira, que vai crescendo “de dia para dia”.
Apesar de equipas do Gabinete Técnico Florestal da Câmara de Alcanena terem feito recentemente o desbaste do mato na zona industrial de Minde, ficou a faltar uma faixa que envolve uma pequena exploração de ovinos, alegadamente a pedido dos proprietários do terreno, que terão solicitado um prazo para encontrar outras soluções para contenção das ovelhas, resguardadas pela vegetação, explica a presidente da junta de freguesia de Minde, Joaquina Fátima Ramalho.
A autarca diz que o lixo que se amontoa nas traseiras do terreno se deve “à falta de civismo” de quem o utiliza como lixeira a céu aberto e lamenta que, apesar de a junta já ter feito a limpeza da área no passado, “a história se volte a repetir”. Garantindo a O MIRANTE que não tinha conhecimento do estado em que se encontra actualmente o espaço, a presidente da Junta de Minde comprometeu-se a enviar uma equipa “com urgência” para fazer nova limpeza do terreno.