Sociedade | 21-10-2022 09:59

Politécnico de Tomar recebe “caloiros” com presença de ministra Elvira Fortunato

Alunos sentiram alguma dificuldade em encontrar alojamento na cidade

Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esteve presente na recepção aos alunos que este ano ingressaram no Instituto Politécnico de Tomar. O MIRANTE falou com alguns “caloiros” sobre as dificuldades em arranjar alojamento e também expectativas em relação ao curso que escolheram.

Elvira Fortunato recebeu os alunos que ingressaram este ano lectivo no Instituto Politécnico de Tomar (IPT) com entusiasmo e uma garantia: o alojamento universitário é uma das grandes prioridades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A ministra não escondeu a satisfação pela construção da futura residência de estudantes da cidade. “É com agrado que aguardo a conclusão da adequação de 68 camas aqui, em Tomar, no âmbito do Plano Nacional para o Alojamento do Ensino Superior, o que se traduz num financiamento superior a dois milhões de euros através do Plano de Recuperação e Resiliência”, avançou a ministra.
No Auditório Pacheco de Amorim, João Coroado, presidente do IPT, deu as boas-vindas aos novos alunos e informou todos das possibilidades ao alcance de quem escolheu a instituição para tirar o seu curso superior. “Irão ter um conjunto de informações que vos vai permitir viver melhor no nosso Campus. Da acção social aos protocolos com as colectividades locais, que permitem que desenvolvam actividades culturais, desportivas e de voluntariado, até à possibilidade de saírem e contactar com novas realidades, ver como funciona a rede ERASMUS. Tudo isso vos vai preparar para a vossa vida profissional”, disse.

Ministra Elvira Fortunato mostrou satisfação pela construção de uma residência para estudantes em Tomar
Ministra Elvira Fortunato mostrou satisfação pela construção de uma residência para estudantes em Tomar

Alojamento barato para uns, caro para outros

O MIRANTE conversou com alguns “caloiros” e quis saber como decorreu o processo de arrendamento de casa e das suas expectativas em relação ao curso que escolheram. Carolina é de Anadia e frequenta o curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas (DTAG). “Consegui um quarto na cidade, não foi fácil mas não acho que seja caro. São 230 euros”, partilhou. Gonçalo Santos, de Estarreja, entrou em Gestão de Empresas, a sua segunda opção, depois de não ter conseguido Ciências do Desporto, no Porto. Também arrendou quarto na cidade e partilha da mesma opinião de Carolina: “Não foi muito caro para aquilo que estou habituado no meu local de residência, era mais ou menos o que estava à espera”, salientou.
Do Juncal, Porto de Mós, veio João Sousa. “Cheguei a Tomar na segunda fase e num café perguntei se conheciam alguém que arrendasse quartos. Indicaram-me um senhor que me alugou um quarto no centro histórico”, relata o aluno de DTAG. “Os preços são um bocado caros, mas tenho casa de banho privativa e o quarto é espectacular e a cozinha bem equipada”, conta ainda João, que tem a ambição de tirar um curso de arquitectura no Japão.
Matilde Vieira é natural de Rio Maior e conseguiu alojamento através da influência da sua mãe. “Conhecia uma pessoa, foi mais fácil, e ainda me fizeram um desconto, mas sei que os preços estão um bocadinho altos”, afirmou.

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