Sociedade | 05-11-2022 09:59

Antiga Fábrica de Fiação e Tecidos de Torres Novas já é do município

Negócio envolve um montante de 700 mil euros e promete dar uma nova vida à comunidade de Torres Novas

Câmara de Torres Novas vai pagar 700 mil euros ao Novo Banco, principal credor da empresa que detinha a fábrica têxtil, encerrada em 2011. Não faltam planos para dar nova vida aquelas instalações.

Está oficializada a aquisição, pela Câmara de Torres Novas, do edifício da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos, localizada nessa cidade. A assinatura da escritura foi feita na segunda-feira, 31 de Outubro, no salão nobre dos novos Paços do Concelho, e o negócio envolve um montante de 700 mil euros. Depois de cinco anos de negociações, o município chegou a acordo com o Novo Banco, o principal credor da empresa dona da fábrica, entretanto declarada insolvente.
Recorde-se que o contrato de promessa de compra e venda do imóvel, propriedade do Novo Banco, foi assinado no dia 16 de Agosto de 2022. “Este edifício é muito importante para os torrejanos e a Fábrica de Fiação e Tecidos faz parte das memórias de muita gente, onde me incluo. Era uma cidade industrial que fervilhava de gente e dava vida àquela zona da cidade”, recordou na altura o presidente do município, Pedro Ferreira. O município já fez a primeira transferência para aquisição do edifício, no valor de 255.720 mil euros.
Planos não faltam para dar nova vida ao antigo complexo industrial, envolvendo diversas entidades. Está prevista a requalificação da rua da fábrica e um espaço de fruição pública; a criação de um pequeno núcleo museológico onde se conta a história da fábrica; um Centro de Alojamento Temporário; criação de uma Escola Nacional de Formação da Cruz Vermelha Portuguesa; espaços empresariais; ateliês de oficinas e escritórios; Museu de Arqueologia Industrial; criação de uma creche pública em parceria com Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS); espaços de restauração e comércio.
No horizonte está também a criação de um Centro de Alto Rendimento para o Judo e Ginástica; a construção de dois espaços multiusos, um coberto e outro descoberto; equipamentos colectivos ligados ao sector privado; e até a criação de uma clínica de saúde privada. “Não temos a certeza se vamos implementar todos mas é essa a nossa vontade. Obviamente que será impossível concretizar tudo neste mandato. Dar uma nova vida à antiga fábrica é um desafio para este executivo e para os próximos que vierem”, esclareceu Pedro Ferreira.

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