Criar empresa intermunicipal de transportes vai custar 200 mil euros a Benavente
Município vai inscrever em orçamento a verba necessária para, em conjunto com os restantes 10 da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, avançar com a criação da empresa de transportes públicos rodoviários.
A criação da empresa intermunicipal de transportes públicos rodoviários da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo é para avançar a todo o gás e os municípios já estão a inscrever em orçamento municipal as verbas necessárias para subscrever o capital social. É o caso da Câmara de Benavente que vai apreciar em reunião do executivo uma proposta para a inscrição em orçamento municipal de uma verba de 200 mil euros para que a empresa possa ser criada.
“As medidas que estão tomadas é de que efectivamente [se avançar com a ] implementação da empresa, o que deverá acontecer durante o próximo ano”, afirmou o presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho, após o término da última reunião pública camarária, realizada a 7 de Novembro. Os montantes que cada município terá que investir, acrescentou, diferem e são calculados consoante a expressão do seu território e população.
O autarca da CDU adiantou ainda que esta empresa além dos circuitos da rede primária de transportes e de circuitos urbanos “terá obrigatoriamente de ter também em funcionamento o transporte a pedido”, que tem como objectivo possibilitar o transporte público a zonas de baixa densidade populacional onde as necessidades de mobilidade não estão satisfeitas e numa lógica de inclusão social.
A Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), recorde-se, anunciou no início de Outubro que estava a estudar a possibilidade de criar uma empresa de transportes públicos rodoviários para operar nos 11 concelhos que abrange. O projecto estava nessa altura em fase técnica, envolvendo a definição das linhas e a sua complementaridade com outras soluções, como o transporte a pedido com recurso a táxis. Com esta medida a CIMLT tem como objectivo assumir-se como operadora ao invés de concessionar o servirço de transportes públicos rodoviários a empresas privadas.