José Manuel Matos, de 66 anos, estava a sair da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Samora Correia quando caiu num buraco, na zona exterior da unidade, deixado por uma obra inacabada sem qualquer tipo de sinalização. O incidente aconteceu na tarde de sexta-feira, 4 de Novembro, e causou-lhe ferimentos num dos braços e na cabeça que motivaram o transporte em ambulância ao Hospital de Vila Franca de Xira, onde foi observado e realizou vários exames.
“O buraco já está aberto pelo menos desde o ano passado, é de uma obra do centro de saúde mas parece que ninguém se responsabiliza nem faz nada”, diz o filho, Sérgio Matos, a O MIRANTE, lamentando que, após a queda, profissionais de saúde tenham perguntado ao seu pai se tinha algum familiar que o pudesse ir buscar e levar ao hospital. “É surreal dizerem uma coisa destas quando o meu pai está ferido num centro de saúde”, vinca o filho da vítima.
O mais gravoso, adverte, é a falta de sinalização numa cratera que representa perigo acrescido por se localizar num trajecto que é feito diariamente por um elevado número de pessoas, nomeadamente idosos e utentes com mobilidade reduzida. A vítima, que acabou por ser transportada ao hospital em ambulância, encontra-se em casa a recuperar. Sérgio Matos garante que não vão desistir até que a entidade responsável se responsabilize e resolva o problema.
O MIRANTE questionou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo sobre o sucedido e sobre quem recai a responsabilidade da obra inacabada, mas não recebeu resposta até ao fecho desta edição.