Sociedade | 21-11-2022 18:00

Ninguém sabe onde pára a pistola desaparecida da GNR de Castanheira

Ninguém sabe onde pára a pistola desaparecida da GNR de Castanheira
Instalações da GNR em Castanheira são um problema há muito conhecido dos autarcas e do Governo

Falta da arma foi reportada durante uma conferência ao armamento existente naquele posto territorial e foi a própria estrutura de comando da GNR de Vila Franca de Xira que reportou o caso ao Ministério Público.

Os militares ao serviço no posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Castanheira do Ribatejo já começaram a ser ouvidos pela Polícia Judiciária Militar (PJM) mas até ao momento, ao que O MIRANTE apurou, ninguém soube dizer onde pára a arma que desapareceu do posto no mês passado. Uma situação que obrigará os inspectores da PJM a uma maior minúcia na investigação analisando chamadas, mensagens de telemóvel e todas as movimentações recentes dos militares ao serviço naquele posto.
Das instalações da GNR desapareceu uma pistola Glock 19, o modelo que equipa as forças policiais nacionais (PSP e GNR), de calibre 9 milímetros, um carregador e uma dezena de munições do mesmo calibre. É uma arma cujo valor de mercado ronda os 700 euros, não contando com as munições.
A PJM está a investigar a pente fino o que aconteceu para perceber como é que uma arma que estava no cacifo do armamento no interior do posto pode ter desaparecido sem que ninguém desse conta. O cenário de furto é o mais forte neste momento, atendendo a situações semelhantes do passado que a PJM já investigou. Essa força policial admite que a arma até já possa estar a circular no mercado negro ou nas mãos de criminosos.
O desaparecimento da arma foi reportado em Outubro durante uma conferência ao armamento existente e fonte oficial da GNR confirma a situação a O MIRANTE. Foi a própria estrutura de comando que, sabendo da situação, reportou o caso ao Ministério Público que desencadeou as diligências em curso.

Um posto sem condições
O posto territorial de Castanheira do Ribatejo tem sido notícia nos últimos anos pela falta de condições que apresenta para quem ali trabalha e para os utentes que precisam de visitar o espaço. A GNR funciona desde 1999 no rés-do-chão de um prédio de apartamentos tendo sido na altura adaptado de propósito para o efeito e com camaratas para os militares que deixam muito a desejar.
O município de Vila Franca de Xira tinha em mente, no final de 2021, alguns terrenos onde seria possível avançar com a construção do novo posto e as localizações foram transmitidas ao Ministério da Administração Interna. Mas do Governo, até hoje, nunca houve luz verde para resolver a situação.

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