Sociedade | 22-11-2022 18:00

Nem sempre um currículo vasto é bom para encontrar emprego

Nem sempre um currículo vasto é bom para encontrar emprego
Em Alverca foram dadas dicas aos mais novos sobre como encontrar o emprego de sonho

Casa da Juventude de Alverca promoveu curso intensivo de empregabilidade para os mais novos. Boa imagem, saber valorizar o que as empresas procuram e obter dicas para brilhar nas entrevistas foram algumas das ferramentas dadas aos participantes.

É nos currículos e entrevistas de emprego que os maiores erros são cometidos e onde muitas vezes se perde um bom trabalho. O alerta foi deixado no Job Pass, um curso intensivo de empregabilidade que a Casa da Juventude de Alverca promoveu na primeira semana de Novembro. O objectivo foi dotar os jovens de ferramentas e dicas para convencer os recrutadores numa altura em que as oportunidades de emprego não abundam.
As informações que tornam os currículos mais atractivos para os recrutadores, o comportamento a tomar e a escolha das palavras certas durante uma entrevista são alguns pontos a considerar quando a procura por emprego não está a ter os resultados pretendidos. Catarina Marques, técnica de emprego e responsável pela formação da Fábrica do Empreendedor de Vila Franca de Xira, falou a O MIRANTE sobre os erros, dúvidas e dicas para melhorar as hipóteses de entrar no cada vez mais competitivo mercado de trabalho.
Um currículo vazio ou com pouca informação por falta de experiência nem sempre é algo mau. Já o contrário, um currículo cheio com informações que não fazem falta, é um erro que tira o interesse de quem o lê. “Não há problema nenhum em não ter experiência de trabalho. O meu conselho é juntar coisas que acrescentem valor como é o caso da prática de desporto federado ou do voluntariado pois são coisas que mostram responsabilidade, valores, sensibilidade e preocupação com os problemas da comunidade”, alerta Catarina Marques.
A técnica sublinha ainda que existem alguns temas que se devem evitar, tanto nos currículos como nas entrevistas, pois podem comprometer o resultado final de candidatura, exemplo disso são as preferências religiosas, política e desporto. Catarina Marques utiliza o conceito de “personal branding” como ferramenta para o processo, ou seja, uma marca pessoal a ser vendida às empresas e instituições. “O pensamento é: como é que torno uma pessoa, sem a desumanizar, numa marca e a tento ‘vender’ às instituições e empresas”, explica.

Os empregos mais procurados

As áreas do marketing digital, e-commerce, sustentabilidade, produção de energia, electrónica, desenho assistido por computador, gerontologia e saúde são as áreas onde as empresas mais têm recrutado recentemente. A iniciativa surgiu no âmbito da parceria entre a Fábrica do Empreendedor e o município de Vila Franca de Xira. A Fábrica do Empreendedor pertence à cooperativa social Agência de Empreendedores Sociais e promove o apoio gratuito nas áreas do emprego, da formação e no suporte na criação de negócios.

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