Sociedade | 22-11-2022 21:00

Silvino Lúcio diz que Hospital de VFX funcionava melhor com gestão privada

Silvino Lúcio diz que Hospital de VFX funcionava melhor com gestão privada
Silvino Lúcio, presidente da Câmara de Azambuja

Presidente da Câmara de Azambuja lembra que a gestão privada no Hospital de Vila Franca de Xira foi um bom exemplo para o país.

Agora a unidade, que serve mais de 245 mil utentes, lida com dificuldades até para libertar verbas para compra de equipamentos médicos.

O presidente da Câmara de Azambuja disse que foi “uma pena” o Governo ter acabado com as parcerias público-privadas (PPP) na área da saúde, nomeadamente a gerida pelo Grupo José de Mello Saúde no Hospital de Vila Franca de Xira, que além desse concelho serve outros quatro municípios, num universo de mais de 245 mil utentes. Silvino Lúcio, que falava na última reunião do executivo municipal, sublinhou que o funcionamento “correu bem numa gestão privada que serviu de exemplo” para o país e que, actualmente, com gestão pública a unidade hospitalar tem enfrentado dificuldades na libertação de verba para a compra de equipamentos médicos.
“Quando era preciso na gestão privada comprar determinado equipamento, o equipamento aparecia. Numa gestão pública, para ser adquirido têm que fazer pedidos especiais ao ministro da Saúde para o poderem comprar”, sublinhou o autarca em resposta ao vereador do PSD, Rui Corça, que alertou para o facto de as urgências desse hospital terem sido encerradas, provisoriamente, obrigando ao desvio de doentes para outras unidades.
O vereador social-democrata questionou ainda o socialista Silvino Lúcio se partilhava da opinião do presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, que recentemente defendeu o regresso da gestão privada ao hospital. Sobre este assunto em concreto, o presidente da Câmara de Azambuja não quis, para já, assumir uma posição.
A PPP que durava há uma década no Hospital de Vila Franca de Xira chegou ao fim a 31 de Maio de 2021 por decisão do Governo, que apesar da avaliação positiva decidiu não renovar o contrato com a José de Mello Saúde por mais 10 anos. A actual administração, liderada por Carlos Andrade Costa, tem estado debaixo de fogo devido a sucessivas demissões e rescisões contratuais, más condições laborais e, mais recentemente, pelo possível fecho das urgências de ginecologia e obstetrícia.

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