Sociedade | 23-11-2022 21:00

Hugo Ponte sofreu acidente grave e família pede ajuda

Hugo Ponte sofreu acidente grave e família pede ajuda
Visitas dos filhos e da esposa dão alento a Hugo Ponte que está internado há mais de três meses depois de um acidente em que foi amputado nas mãos e nas pernas

Hugo Ponte ficou com a vida em suspenso desde que sofreu um aparatoso acidente de viação na EN3, em Azambuja.

Esteve 13 dias em coma, foi sujeito a várias intervenções cirúrgicas e amputações de membros. Família de Vale da Pedra perdeu todos os rendimentos e pede ajuda para pagar despesas.

O dia 5 de Agosto de 2022 e a Estrada Nacional 3, no troço que atravessa Azambuja, passaram a ser um ponto negro na vida de Hugo Ponte e da sua família. Durante alguns minutos desse dia o seu coração parou de bater, os pulmões deixaram de receber oxigénio e a circulação sanguínea foi interrompida. Foi reanimado à terceira tentativa para depois ser colocado a dormir, através do coma induzido que durou 30 dias. Foi operado ao coração, a um dos pulmões, e o seu pé direito, os dedos do pé esquerdo, a mão direita e alguns dedos da esquerda tiveram que ser amputados. Desde que sofreu o grave acidente rodoviário que o mecânico, de 41 anos, permanece internado no Hospital de São José, em Lisboa.
Pai de quatro filhos, dos quais três são menores de idade, Hugo Ponte era o maior sustento da família. Vera Lúcia também contribuía até ser dispensada por uma empresa de trabalho temporário depois de meter baixa para poder acompanhar de perto o estado clínico do marido e dar apoio aos filhos. Se com quatro filhos a situação já não era fácil quando ambos trabalhavam, agora esta família vive uma situação financeira muito delicada. A renda da casa, as facturas da água e da electricidade “têm que continuar a ser pagas”, sublinha Vera Lúcia a O MIRANTE, acrescentando que felizmente a despensa está recheada de alimentos fruto da generosidade e onda de solidariedade que se gerou em torno da família.
Praticamente todos dias, depois de tratar dos filhos, Vera Lúcia mete-se no carro e conduz desde Vale da Pedra, no concelho do Cartaxo, até ao Hospital de São José para tentar confortar e dar alento ao seu companheiro de vida. Mas a alta hospitalar parece estar longe de acontecer e as despesas em combustível, portagens e estacionamento pesam na carteira desta família. “Se não vou ele fica muito triste, mas às vezes não dá mesmo”, conta com mágoa na voz.
Vera Lúcia explica depois que do que a sua família precisa neste momento é de alguma ajuda monetária (MBWAY 924 433 949) para conseguir liquidar as despesas fixas e para que Hugo Ponte possa continuar a receber as suas visitas e dos seus filhos. As próteses de que irá precisar poderão vir a ser outra despesa que a família não vai conseguir suportar, caso o seguro ou a Segurança Social não as comparticipem.

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