Sociedade | 27-11-2022 15:00

Aumento do custo de vida faz crescer pedidos de ajuda em Azambuja

pobreza carteira vazia
foto ilustrativa - foto dr

Mais pedidos de ajuda para alimentação, farmácia e habitação social são o reflexo do aumento do custo de vida por via da subida da inflação. Em sete meses o município de Azambuja investiu mais de 32 mil euros em apoios regulares aos mais carenciados.

Depois da crise causada pela pandemia o aumento do custo de vida é agora o principal motivo dos pedidos de ajuda de famílias carenciadas à Câmara de Azambuja, que recebeu desde Março deste ano 49 processos para apoio alimentar e despesas de farmácia. Além destes foram recepcionados pelos serviços de Acção Social do município seis pedidos de habitação social de famílias que foram alvo de acções de despejo por parte dos senhorios.
Em resposta a questões colocadas por O MIRANTE a autarquia liderada pelo socialista Silvino Lúcio confirma que “efectivamente existe um acréscimo do número de pedidos de ajuda que chegam aos serviços de Acção Social” sobretudo para alimentação, medicação, produtos de higiene e roupas. No que respeita aos pedidos de cheque social - uma medida implementada desde 2011 que permite ao beneficiário levantar bens alimentares em estabelecimentos comerciais do concelho - de Março a Outubro registaram um acréscimo de mais 64 processos, que se traduz num total de 220. Relativamente ao cheque de farmácia, que consiste na concessão de apoio à aquisição de medicamentos e leite em pó nas farmácias aderentes houve 15 novos pedidos passando de um total de 112 para 127.
“Existem vários tipos de apoio, cheque social alimentação, cheque farmácia, pedidos pontuais de cabazes alimentares, produtos de higiene e roupas”, refere o município, especificando que de Março a final de Outubro de 2022 é prestada ajuda através do Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas a 225 pessoas, correspondente a 89 agregados familiares. São distribuídos cheques sociais a 220 pessoas (70 agregados), 127 cheques farmácia, oito cabazes com alimentos, produtos de higiene e roupas destinados a agregados familiares de nacionalidade ucraniana que chegaram ao concelho de Azambuja pelos próprios meios e nove cabazes alimentares para dar resposta a pedidos emergências sociais.
Para responder aos pedidos de ajuda a agregados familiares em situação de carência económica, a Câmara de Azambuja está a investir cerca de 4.600 euros mensais, que em sete meses significam um custo global de 32.200 euros para apoios regulares e apoio no âmbito das tarifas sociais de água e Programa de Apoio a Famílias Numerosas.

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