Sociedade | 27-11-2022 18:00

Bombeiro de Samora Correia agredido depois de atropelar um cão

Bombeiro de Samora Correia agredido depois de atropelar um cão
EDIÇÃO SEMANAL
foto ilustrativa - foto dr

André Cardoso estava ao volante, a transportar um doente para o hospital, quando involuntariamente atropelou um cão. O alegado dono do animal foi na direcção do bombeiro e agrediu-o a murro e pontapé.

O bombeiro André Cardoso, da corporação de Samora Correia, foi na manhã de terça-feira, 22 de Novembro, agredido com murros e pontapés depois de involuntariamente ter atropelado um cão de porte médio, na Rua do Povo Livre, em Samora Correia. O operacional apresentou queixa no posto da GNR de Samora Correia, depois de ter saído do Hospital de Vila Franca de Xira onde foi asssitido e ralizou vários exames.
De acordo com o comandante dos Bombeiros Voluntários de Samora Correia Miguel Cardia, o operacional estava “em serviço público” ao volante de uma ambulância de transporte de doentes não urgentes, quando se deu o atropelamento, e foi, na sequência desse incidente, vítima de agressão. “Não foi agredido um cidadão mas um bombeiro que estava em serviço público. Queremos perceber o que se passou e quais foram as motivações, tem que haver responsabilização pelo acto”, refere o comandante.
Depois de se aperceber do atropelamento André Cardoso saiu da ambulância para ir em socorro do animal quando um homem, alegadamente dono do animal, o agrediu com murros na zona do tórax e pontapés nas pernas. Após a agressão o bombeiro, de 22 anos, seguiu marcha para o Hospital Vila Franca de Xira onde deixou o doente que transportava pedindo de seguida para ser ele próprio assistido. Por sua vez, segundo testemunha ocular, o homem, depois de agredir o bombeiro, foi buscar o seu carro e pegou no cão, que estava gravemente ferido, para o levar ao veterinário. O animal acabou por morrer.
Ao que O MIRANTE apurou, era habitual o animal atropelado andar na via pública sem trela ou sem os donos por perto, o que é obrigatório por lei (decreto-lei número 314/2003). Era também comum, segundo a vizinhança, correr atrás de bicicletas e de veículos motorizados. “Era previsível que um dia uma situação destas fosse acontecer porque o cão era agressivo e mandava-se para cima das pessoas”, conta um vizinho ao nosso jornal acrescentando que já tinham alertado as autoridades para o problema.

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