Azambuja declara guerra à praga de melgas dos arrozais
Município, em parceria com a Universidade Lusófona, vai avançar com estudo numa tentativa de reduzir o impacto negativo das melgas junto da população e comércio local.
Proliferação dos insectos tem vindo a aumentar com a aproximação dos arrozais às zonas urbanas.
O aumento do número de arrozais junto às zonas habitacionais nas freguesias de Azambuja e Vila Nova da Rainha tem contribuído para a proliferação de melgas, o que tem motivado queixas por parte da população e comerciantes, sobretudo cafés e restaurantes com esplanada, que vêem os seus negócios afectados. Numa tentativa de reduzir o impacto negativo destes insectos, a Câmara de Azambuja vai estabelecer um protocolo com a Universidade Lusófona para que seja desenvolvido um estudo para se apurar quais as medidas mitigadoras que podem ser adoptadas.
A informação foi avançada na última reunião do executivo pelo presidente do município, Silvino Lúcio, que reconhecendo o problema e impacto destes insectos junto das zonas urbanas explicou que o estudo, a resultar do protocolo, irá delinear as medidas a adoptar. Para já, adiantou, está agendada uma reunião com a Universidade Lusófona e as engenheiras do Ambiente do município para se proceder à elaboração do protocolo.
O assunto tinha sido levantado pela vereadora do Chega, Inês Louro, que o classificou como “um problema crónico” e “grave de ambiente”, uma vez que, disse, as melgas “além de serem transmissoras de doenças afectam a população e o comércio”. A vereadora defendeu que o município deve chegar a acordo com quem faz o cultivo em terrenos próximos a habitações para se deslocalizarem ou para tomarem medidas capazes de afastar e controlar a proliferação dos insectos.