Sociedade | 10-12-2022 17:03

Bombeiros de Rio Maior denunciam ambulâncias retidas por falta de macas

Bombeiros de Rio Maior denunciam ambulâncias retidas por falta de macas

Comandante dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior denunciou que várias ambulâncias estavam retidas na sexta-feira nos hospitais de Caldas da Rainha e Santarém

Os Bombeiros Voluntários de Rio Maior denunciaram na sexta-feira, 9 de Dezembro, que várias ambulâncias estavam retidas nos hospitais de Santarém e Caldas da Rainha devido à falta de macas nessas unidades, situação que, segundo a corporação, coloca em risco o socorro à população. "Infelizmente está a acontecer a todos. São situações que dificultam a vida a doentes, profissionais de saúde e a nós também", adiantou à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior, Paulo Cardoso.

O comandante explicou que no Hospital de Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, encontravam-se às 19h30 três ambulâncias da corporação sem previsão para os equipamentos serem libertados. "Caldas [da Rainha] nem é o nosso hospital de referência, que é Santarém, mas como Santarém não tinha hoje serviços de ortopedia, todos os doentes com problemas ortopédicos tiveram que ir para Caldas da Rainha, o que nos dificulta mais, porque é outro distrito, embora a proximidade seja a mesma", explicou. Já no hospital de Santarém, encontrava-se pelas 19h30 uma ambulância retida, acrescentou.

A situação deve-se à "falta de macas para deixar os doentes, que efetivamente depois causa estes transtornos", frisou Paulo Cardoso. "Ficamos com os meios parados, retidos quatro, cinco horas nas urgências dos vários hospitais", lamentou ainda. Contactada pela Lusa, fonte do Hospital de Santarém referiu que, pelas 21h45, aquela unidade não tinha macas retidas.

O comandante dos Bombeiros de Rio Maior alertou ainda que, com os equipamentos indisponíveis por estarem retidos em unidades hospitalares, outras corporações de bombeiros deslocaram-se a Rio Maior na tarde de sexta-feira para situações de "rotina do pré-hospitalar", mas que, depois, também estas corporações vão ficando com ambulâncias retidas nos hospitais. "Torna-se uma bola de neve em que o socorro fica completamente sob o risco de falhar", concluiu.

A Lusa procurou contactar também o hospital de Caldas da Rainha, mas até ao momento não foi possível obter uma reação.

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