Sociedade | 22-12-2022 21:00

A cantar desde 1972 a partir de Santarém

A cantar desde 1972 a partir de Santarém
Coro do Círculo Cultural Scalabitano encerrou as comemorações do 50º aniversário com um espectáculo na Igreja da Sé, no Largo do Seminário, em Santarém

O coro do Círculo Cultural Scalabitano conta actualmente com 33 elementos, entre os 26 e 79 anos. Para 2023 está prevista a reactivação do coro infanto-juvenil assegurando assim a renovação e o futuro de um projecto que é uma referência cultural na cidade.

O coro do Círculo Cultural Scalabitano encerrou no domingo, 18 de Dezembro, as festividades do 50º aniversário com um espectáculo na Sé de Santarém, que incluiu a Camerata de Cordas de Leiria. António Matias, 47 anos, é maestro do coro desde Setembro de 2008. Uma hora antes do espectáculo fazem-se os últimos ensaios para que tudo corra bem. O seu ar energético e a paixão pela música contagia quem está em redor. Repete as vezes que forem necessárias até sentir que as vozes e os instrumentos estão como pretende.

Vestida de preto, com um xaile vermelho, como todas as suas colegas de coro, está Celina Ferreira, de 79 anos, o elemento mais velho do coro e que confessa não conseguir viver sem música. Não gosta de cantar sozinha, mas acompanhada adora. “Sempre pensei integrar o coro mas pensei no assunto durante muito tempo. Na altura, ainda não estava reformada mas um dia decidi. Foi o melhor que poderia ter feito. O ambiente é bom, somos como uma família e isso é muito importante”, conta a O MIRANTE confessando, com um sorriso, que as músicas em inglês é que lhe dão mais trabalho.

O coro conta actualmente com 33 elementos, entre os 26 e 79 anos, tendo mantido o número após a pandemia. Margarida Lencastre tem 74 anos e pertence ao coro desde 1996. É uma apaixonada por música e canta em todo o lado. Seja sozinha ou com os netos. Beatles é a sua banda de eleição. Afirma que o momento alto, desde que pertence ao coro, foi a entrada do maestro António Matias. “Trouxe uma lufada de ar fresco e criou ritmos diferentes, mais modernos, o que foi muito importante para o coro se manter activo e com espectáculos”, refere a também presidente da direcção do coro.

*Leia a reportagem completa na edição semanal em papel desta quinta-feira, 22 de Dezembro

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