Sociedade | 02-01-2023 07:00

Reparar muro que ameaça casas em VFX vai custar 220 mil euros

Reparar muro que ameaça casas em VFX vai custar 220 mil euros

Está aberto o concurso público para reparar com urgência um talude que está a ameaçar a integridade estrutural de várias habitações no Bairro da Mata em Vila Franca de Xira.

Reparar o muro de contenção de terras do Bairro da Mata em Vila Franca de Xira que abateu e está a colocar em risco os edifícios das proximidades há vários meses, vai custar um mínimo de 220 mil euros ao erário público.

A proposta de lançamento do concurso público para adjudicar os trabalhos foi aprovado na última reunião de câmara do ano, por unanimidade, e fixou um prazo máximo para a empreitada de 180 dias. Os trabalhos visam não só a reconstrução do muro de contenção que colapsou parcialmente numa extensão de 18 metros como também o reforço da restante extensão do muro.

A proposta municipal reconhece que a actual situação de derrocada “poderá colocar em risco os edifícios” e que a totalidade do muro existente poderá não possuir capacidade resistente o suficiente ou ter dimensão adequada para segurar toda a força exercida pela encosta.

O município estima que os encargos financeiros totais para a obra possam rondar os 233 mil euros já com impostos. O abatimento do muro que segura as terras da encosta é uma situação que tem alarmado os moradores da zona, como O MIRANTE já noticiara. As chuvas fortes fizeram as terras deslizar contra o muro, que não resistiu mais à pressão e está agora perigosamente tombado. Diz quem ali vive que se nada for feito em breve as terras da encosta vão acabar por atingir os prédios e pedem ajuda.
Hugo Roldão e Sérgio Ribeiro, administradores do condomínio Edifício da Mata, já fizeram chegar por várias vezes as suas preocupações ao município. O município já tinha garantido estar a trabalhar numa solução em que as obras só poderiam avançar em 2023. O vereador David Pato Ferreira, da coligação Nova Geração (PSD/PPM/MPT), já tinha alertado em reunião de câmara para a perigosidade da situação, já que o paredão suporta a pressão de toda a encosta sobranceira aos prédios e o deslizamento de terras não facilitou a situação. “Moram ali pessoas e é preciso muito cuidado com este muro. Não podemos demorar a intervir”, apelou.

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