Unidade de Saúde Familiar do Forte da Casa ficou sem médicos
Depois de Alhandra agora é a vez da população do Forte da Casa também ficar sem médicos. As portas da unidade não vão fechar, mas lá dentro só se fazem consultas de saúde materna e infantil e serviços de enfermagem.
A Unidade de Saúde Familiar do Forte da Casa (USF FORTE) ficou sem médicos de família. O anúncio foi feito pela directora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo (ACES), Sofia Theriaga. É mais uma má notícia para os utentes da vila do Forte da Casa, mas que já se adivinhava. A falta de médicos agravou-se durante a pandemia, e mesmo após esse período, a qualidade do serviço prestado foi sempre a piorar.
As consultas são constantemente desmarcadas e adiadas e as reclamações dos utentes aumentaram de tom, sobretudo ao balcão, com a revolta a ser dirigida ao pessoal administrativo. Ainda se tentou como solução a colocação de médicos de empresas prestadoras de serviços, no entanto sem sucesso. Chegaram a acontecer situações caricatas como por exemplo no primeiro dia de prestação de serviços de um desses médicos, e já com os utentes à espera de ter consulta, o mesmo não chegou sequer a “aquecer a cadeira” por alegada “falta de condições”.
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