Autarcas da Póvoa e Forte da Casa criticam falhas na desanexação da união de freguesias

Ainda se ouvem os ecos do polémico chumbo da desanexação da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa na assembleia municipal. Bancadas da oposição criticam falhas na entrega de documentação e esperam que revisão da lei venha a permitir retomar o processo.
Os partidos da oposição representados na Assembleia de Freguesia da União de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa não se conformam com o chumbo da proposta de desanexação pelos socialistas e continuam a criticar a forma como o processo decorreu e a falta de entrega da documentação necessária por parte do executivo da junta.
Em conferência de imprensa na manhã de 4 de Janeiro os eleitos das diferentes bancadas voltaram a criticar o processo e a decisão do Partido Socialista em chumbar a desanexação da união de freguesias em assembleia municipal, votação que acabou em confusão e com a necessidade de ser chamada a polícia, como O MIRANTE noticiou.
Os eleitos garantem que não vão deixar o assunto cair no esquecimento e esperam que uma futura revisão da lei venha a permitir que o processo possa ser retomado.
António Inácio, do movimento independente António Inácio Póvoa Mais Forte (AIPMF), lembrou que todas as forças políticas requereram em Setembro de 2021 o inventário dos bens móveis e imóveis, universalidades e obrigações da união de freguesias e que a junta apenas tenha enviado o inventário dos bens móveis e imóveis. “Solicitámos também a indicação do número de trabalhadores, respectivas carreiras profissionais, remunerações e encargos sociais da união mas a resposta da junta foi o mapa do pagamento mensal de Setembro com o número de trabalhadores e valores pagos”, criticou António Inácio.
* Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE