Sociedade | 09-01-2023 15:00

Recruta de Abrantes queixa-se de práticas violentas durante praxe

Recruta de Abrantes queixa-se de práticas violentas durante praxe
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Recruta do Regimento de Apoio Militar de Emergência, localizado em Abrantes, terá sido alvo de práticas violentas, no âmbito de uma praxe que denominam de “Formação Orientada de Desenvolvimento de Atitudes”. Militar foi encaminhada para o hospital com crise de taquicardia.

O Exército abriu um “novo processo urgente de averiguações” sobre as alegadas práticas violentas exercidas sobre uma recruta em Abrantes, que será acompanhado pela ministra da Defesa Nacional, anunciou o Governo. “Na sequência das alegações trazidas a público pela comunicação social foi desencadeado um novo processo urgente de averiguações, que a ministra da Defesa Nacional acompanhará, e de cujas conclusões serão retiradas todas as consequências”, lê-se num comunicado do Ministério da Defesa Nacional.
Na nota é adiantado que a ministra Helena Carreiras recebeu “com grande preocupação” as notícias sobre “alegadas práticas violentas em actividades de formação de Praças do Exército no Regimento de Apoio Militar de Emergência”, avançadas pelo Diário de Notícias (DN).
Estas práticas, lê-se no texto, terão sido aparentemente muito mais graves do que as que constavam do processo de averiguações e processos disciplinares já em curso pelo Exército naquela unidade militar. “A ministra da Defesa Nacional repudia veementemente comportamentos atentatórios da dignidade das pessoas, que são totalmente inaceitáveis e incompatíveis com os valores e princípios fundamentais que norteiam as Forças Armadas e o trabalho quotidiano dos militares que nelas servem”, é salientado.
O DN noticiou que uma recruta do Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), localizado em Abrantes, terá sido alvo de práticas violentas, no âmbito de “uma praxe que na gíria denominam de ‘Formação Orientada de Desenvolvimento de Atitudes’”. A recruta em causa relatou ao jornal um “intenso esforço físico exigido pelo RAME, que a terá levado à exaustão e à ansiedade, acabando por ir parar ao hospital com uma crise de taquicardia”, escreve o DN, entre outros episódios. O BE já entregou no parlamento uma pergunta dirigida à ministra da Defesa sobre a situação.

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