Sindicato preocupado com falta de efetivos nos Bombeiros de Coruche

As preocupações do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais já foram transmitidas aos autarcas de Coruche. Recrutamento com melhores salários e escalas com doze horas de trabalho são algumas das revindicações.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) esteve reunido na quarta-feira, dia 18 de janeiro, com a presidente da Assembleia Municipal de Coruche, Berta Santos, por causa da falta de efectivos na corporação tutelada pela câmara.
O presidente do SNBP, Sérgio Carvalho, diz a O MIRANTE que foi feita uma exposição por causa da falta de efetivos no corpo de Bombeiros Municipais de Coruche, que atualmente costuma ter três a cinco elementos por turno. Além disso o dirigente sindical garante que os bombeiros da corporação “estão a ser roubados na hora de almoço e jantar”, uma vez que são chamados para fazer serviço durante esse período.
Os dirigentes do sindicato defendem que deve ser assegurada a escala de reforço, sendo que o horário de trabalho deverá ser reorganizado em turnos de 12 horas, ao exemplo do que foi praticado durante a COVID-19, reforçando também o número de bombeiros por turno, para garantir uma melhor capacidade de resposta ao socorro.
Na reunião foi ainda solicitado ao município a colocação de uma ambulância da responsabilidade do INEM e a criação de dois postos avançados ou destacamentos nas localidades mais distantes da sede de concelho. “Um bombeiro que viva no Couço é chamado para um serviço. Vai ao quartel buscar a viatura, em Coruche, para depois regressar ao serviço no Couço. Que sentido é que isto faz?”, lamenta o presidente do SNBP.
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