Triciclos eléctricos ajudam na limpeza em Alverca e Póvoa de Santa Iria
No início de 2023 a União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa apresentou um triciclo eléctrico especificamente desenhado para transportar um caixote do lixo e alguns utensílios para a limpeza das papeleiras da freguesia.
A preocupação ambiental e a melhoria do serviço prestado são duas das razões apresentadas por Ana Cristina Pereira, presidente da União de Freguesias da Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, para a aquisição de um triciclo eléctrico destinado à limpeza das papeleiras da freguesia. O novo equipamento promete facilitar e acelerar o processo de limpeza das papeleiras distribuídas pelo território. O veículo custou três mil euros e caso se comprove a sua eficácia a junta de freguesia admite vir a adquirir novos triciclos.
Também a União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, no mandato anterior, adquiriu dois triciclos eléctricos que diariamente percorrem a união de freguesias e que despertam a atenção de quem por eles passa. A diferença, segundo Cláudio Lotra, presidente da junta, tem sido bastante expressiva, com um aumento significativo do trabalho apresentado, pois os varredores de rua que anteriormente teriam também a seu cargo a limpeza das papeleiras, acabam actualmente por se focar apenas numa tarefa e os funcionários no triciclo conseguem limpar mais em menos tempo.
Infelizmente para o autarca, um dos triciclos acabou por ficar danificado nas últimas inundações no estaleiro da junta e a sua reparação custa mais de metade do preço de um novo. “Neste momento esperamos a chegada de uma bateria nova para se poder substituir e devolver o triciclo às suas funções”, comenta o autarca.
Dúvidas sobre o custo/benefício
Abordados por O MIRANTE sobre este projecto assente nas energias renováveis, tanto João Santos, presidente da Junta de Vila Franca de Xira, como Mário Baptista, presidente da União de Freguesias de Castanheira do Ribatejo e Cachoeiras, admitem existir interesse na transição mas terá de ser um processo ponderado, pois o investimento tem um peso considerável, o que merecerá “um estudo complementar” acerca do custo/benefício.
Por outro lado, a freguesia de Vialonga e a União de Freguesias Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz explicam a O MIRANTE estar ainda a analisar o assunto e Mário Cantiga, de Alhandra, lembra que a sua união de freguesias é vasta e pautada por relevos acentuados que, por norma, são pouco amigos da autonomia das baterias. “Geograficamente é inviável para nós a aquisição deste material, mas talvez outro, quem sabe”, afirma.