Sociedade | 30-01-2023 10:00

Polémica em Tomar por causa de obras na “Estrada da Serra”

PSD de Tomar diz que as obras da Rua Coronel Garcês Teixeira vão ter implicações negativas na vida da população e revelam desconhecimento e falta de rigor da maioria socialista. Vice-presidente da autarquia justifica alterações por questões de segurança.

O PSD de Tomar aponta “falhas graves” nas obras que decorrem na Rua Coronel Garcês Teixeira, conhecida como “Estrada da Serra”, afirmando que a maioria socialista no executivo revela “desconhecimento, falta de rigor e prepotência”. Na opinião dos social-democratas, que estão representados por três vereadores no executivo municipal, existem vários constrangimentos de circulação, menos lugares de estacionamento e criticam as derrapagens constantes no tempo que a obra tem sofrido.
O partido da oposição recorda que, em Abril e Junho de 2022, perante os trabalhos complementares no valor de cerca de 290 mil euros, os vereadores insurgiram-se contra as diversas omissões e erros de projecto, “penalizadores para o erário público”. “Uma obra que já deveria ter terminado, tem derrapagens orçamentais que levam a que ultrapasse já os dois milhões de euros, em grande parte devido a erros elementares como as pinturas nas ciclovias”, afirmam em comunicado, acrescentando que a obra é mais um exemplo da prepotência, falta de rigor e de diálogo” da maioria.
Hugo Cristóvão, vice-presidente do município, afirma que as obras na Rua Coronel Garcês Teixeira têm como principal objectivo a substituição de infraestruturas. “Fala-se no acessório e esquece-se do principal. Este tipo de intervenções são muito dispendiosas e morosas”, salienta. O autarca sublinha ainda que outro dos objectivos da empreitada é garantir mais segurança para os peões e automobilistas. “Reduzimos a faixa de rodagem para obrigar a diminuir a velocidade de circulação”, afirma, acrescentando que a diminuição dos lugares de estacionamento também teve como propósito questões de segurança. “Não é suposto haver lugares de estacionamento junto a cruzamentos”, afirma.
Sobre as acusações do PSD, Hugo Cristóvão afirma não querer entrar “em jogos políticos”. “Seria muito fácil fazer a comparação do tempo em que o PSD governava a autarquia, mas a população tem memória. Nós estamos aqui para trabalhar”, vinca.

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