Sociedade | 30-01-2023 15:00

Solução para o cemitério de Aveiras de Cima só em 2024

Solução para o cemitério de Aveiras de Cima só em 2024
Cemitério de Aveiras de Cima não tem campas disponíveis para venda há seis anos

Junta de Freguesia de Aveiras de Cima está a enterrar os mortos sem campa adquirida no cemitério de Azambuja por falta de espaço. Projecto para alargamento do espaço está pronto, mas a obra só deve estar concluída em 2024, anunciou o presidente da Câmara de Azambuja.

O alargamento do cemitério de Aveiras de Cima, obra reclamada pela junta de freguesia desde 2011 devido à falta de espaço para sepultar quem morre, deverá arrancar ainda este ano e ficar concluída em 2024. Pelo menos é essa a expectativa deixada pelo presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, na última reunião ordinária do executivo em resposta ao vereador do PSD, Rui Corça, que questionou para quando o início dos trabalhos uma vez que o projecto já está concluído.
A novidade apanhou de surpresa o presidente da Junta de Aveiras de Cima, António Torrão, que tem vindo a alertar para a necessidade urgente de alargamento do recinto. “A situação está a agravar-se de dia para dia. Estamos a rebentar pelas costuras”, disse o autarca da CDU a O MIRANTE lamentando o arrastar de uma obra importante para a segunda freguesia mais populosa do concelho, com aproximadamente cinco mil habitantes e entre 60 a 80 óbitos por ano.
Devido ao arrastar do processo, primeiro por falta de terreno e depois por causa de um parecer negativo da Infraestruturas de Portugal devido à proximidade do cemitério com a Estrada Nacional 366, que obrigou à reformulação do projecto, a junta de freguesia está desde o ano passado a enterrar os mortos que não têm campa no novo cemitério municipal de Azambuja. “Enterramos já quatro ou cinco pessoas em Azambuja e não foram mais porque uma percentagem de pessoas foi cremada”, afirmou, explicando que a junta tem vindo a reutilizar campas, o que nem sempre é possível devido aos três anos de espera obrigatórios entre inumações.
A Junta de Freguesia de Aveiras de Cima deixou há cerca de seis anos – altura em que o cemitério começou a acusar falta de espaço – de vender covas às famílias. Como solução chegou a ser equacionada a construção de gavetões para fazer render a área disponível, mas depois de ouvir os populares a autarquia concluiu que o modelo não era bem visto entre a comunidade.

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