GNR aponta a mira a operadores de gestão de resíduos
Fiscalização a duas sucateiras, uma empresa de transportes e um cidadão individual de Vialonga e Loures resultou em cinco infracções detectadas pelas autoridades.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) está atenta ao encaminhamento dado aos resíduos e realizou a 30 de Janeiro uma operação de fiscalização a quatro operadores de Vialonga e Loures detectando cinco infracções.
O Núcleo de Protecção Ambiental do comando territorial de Lisboa da GNR fiscalizou duas sucateiras, uma transportadora e um operador individual que estavam a transportar resíduos sem se fazer acompanhar das guias electrónicas de acompanhamento de resíduos (EGAR) e também por manterem sucatas e resíduos - entre eles veículos em fim de vida e máquinas de lavar - mal acondicionados, sem observância dos requisitos técnicos para a operação de tratamento de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos e falta de licenças de utilização.
Os operadores foram também autuados por incumprimento dos requisitos técnicos mínimos relativos às instalações e um deles nem sequer tinha licença para tratamento de águas residuais, limitando-se a despejar óleos e outros materiais de qualquer maneira para a rede pública e canais naturais de drenagem.
Os cinco autos de contraordenação foram remetidos para a entidade administrativa competente para dar seguimento à instrução do processo, a Inspecção-Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT).
Através destas acções de fiscalização a GNR diz ter como objectivo evitar e reduzir os riscos para a saúde humana e para o ambiente, garantindo que a gestão de resíduos seja realizada recorrendo a processos e métodos que não sejam susceptíveis de gerar efeitos adversos sobre o ambiente. Nomeadamente, explicam, causando poluição da água, do ar, no solo, afectação da fauna ou da flora, ruído ou odores em locais de interesse e na paisagem.