Militar da GNR de Alcanena agredido brutalmente junto a discoteca em Tomar
Militar de 28 anos foi agredido de forma brutal por um homem de 41 anos que se entregou alguns dias depois no Departamento da Polícia Judiciária de Aveiro. Agressor está detido e tem antecedentes criminais por crime violento.
O suspeito de ter agredido um militar da GNR de Alcanena, que se encontrava fora de serviço, na madrugada de sábado, em Tomar, tem “antecedentes policiais por crime violento”, tendo-se apresentado no Departamento da Polícia Judiciária de Aveiro três dias após a agressão. Em comunicado, a direcção nacional da Polícia Judiciária (PJ) refere que o homem, de 41 anos, foi detido, estando a aguardar o primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.
Segundo a nota, o Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria “deu pronto seguimento à participação criminal de um homicídio qualificado, na forma tentada, sendo vítima um militar da GNR de 28 anos, factos ocorridos às primeiras horas do dia 28, em espaço de diversão noturna da cidade de Tomar”. A vítima foi atingida com um objecto “corto-contundente” na zona do rosto e pescoço, lesões passíveis de colocar a sua vida em risco, lê-se na nota.
A PJ adianta que o suspeito agrediu ainda outro militar da GNR, “factualidade que igualmente lhe será imputada”. No comunicado é também indicado que já após o início do processo de investigação para formalização da detenção do autor das agressões, este apresentou-se na PJ de Aveiro.
Tudo se terá passado quando o militar tentava socorrer uma colega que estava a ser agredida por um civil, que lhe estava a apertar o pescoço. O militar ficou com o rosto desfigurado, tendo recebido assistência no Hospital de Tomar, unidade do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Segundo os militares agredidos, a Polícia de Segurança Pública foi chamada ao local, mas não compareceu, facto que causou revolta. Num comunicado difundido na segunda-feira, 30 de Janeiro, o Comando Distrital da Polícia de Segurança Pública de Santarém garante que “não recebeu qualquer comunicação sobre a ocorrência, nem ao nível local na esquadra de Tomar, nem no seu Centro de Comando e Controlo em Santarém”, só tendo tomado conhecimento após a publicação da notícia durante domingo, 29 de Janeiro.