Sociedade | 08-02-2023 07:00

Aluno agride funcionária da escola de São Domingos em Santarém

Auxiliar de educação estava a tentar separar dois alunos que se desentenderam quando foi agredida por um deles. Situação ocorrida na escola primária de São Domingos, em Santarém, não é inédita e foi reportada ao Tribunal de Família e Menores de Santarém.

Um aluno da Escola Básica do 1º Ciclo de São Domingos, em Santarém, agrediu uma auxiliar de educação do estabelecimento escolar. A agressão ocorreu na tarde de 25 de Janeiro e foi confirmada a O MIRANTE pela Polícia de Segurança Pública depois de vários pais e encarregados de educação terem denunciado a situação. A PSP foi chamada ao local por terem existido agressões e, segundo o gabinete de Relações Públicas da PSP, a auxiliar agredida estaria a tentar separar dois alunos que se desentenderam. Foi nessa altura que um dos alunos agrediu a auxiliar. A funcionária em causa não precisou de receber tratamento hospitalar. Os factos foram comunicados ao Tribunal de Família e Menores de Santarém e os menores envolvidos sinalizados à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Santarém.
Esta não é a primeira vez que os pais e encarregados de educação de alunos da Escola Básica do 1º Ciclo de São Domingos se queixam de um aluno em particular por, segundo os pais dos alunos, “ter momentos de extrema violência contra colegas e funcionários”. Em Maio de 2022, 17 alunos de uma turma do 3º ano não frequentaram as aulas durante um dia, numa decisão tomada pelos encarregados de educação, que se queixavam da insegurança causada por um aluno que agride colegas e até auxiliares de educação. E pediam medidas com vista à resolução da situação.
Na altura, o Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano garantiu estar a acompanhar o caso há algum tempo e tomou algumas medidas, que os pais consideravam insuficientes. “O aluno em causa é mais velho que os colegas de turma e, pelo que sabemos, é uma criança com problemas mentais”, afirmaram na altura os pais, acrescentando que não pretendem colocá-lo de parte mas sim defender os seus filhos.
Contactada agora por O MIRANTE sobre o caso mais recente, a direcção do Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano respondeu de forma genérica, dizendo que “nas escolas existem, muitas vezes, algumas situações delicadas de comportamentos que são alvo de atenção especializada e acção direccionada no sentido da sua contenção. Estes comportamentos, a maior parte das vezes, são resultado de alterações emocionais, mais ou menos graves, que provocam descontrolo nas crianças”.
A direcção do agrupamento acrescentou que, “sempre que se justifica, efectua acção disciplinar no sentido de conter comportamentos menos positivos, sendo que essa acção persegue fins educativos no sentido mais abrangente do termo, acautelando a segurança de todos”.

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