Sociedade | 10-02-2023 11:57

Municípios unidos na defesa da opção Santarém para novo aeroporto

Municípios unidos na defesa da opção Santarém para novo aeroporto
Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara de Santarém

Santarém está a trabalhar em conjunto com alguns municípios vizinhos, perante a possibilidade de virem a ter um aeroporto internacional no seu território.

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, propôs que os seus colegas presidentes dos municípios de Alcanena, Golegã e Torres Novas passem a integrar a comissão de acompanhamento da comissão técnica independente que vai avaliar as várias localizações em equação para localização do novo aeroporto. A proposta está a ser apreciada e o autarca acredita que seja aceite.
Numa sessão temática organizada em Santarém pela delegação distrital de Santarém da Ordem dos Engenheiros, Ricardo Gonçalves revelou que os quatro municípios já se encontram a realizar trabalho conjunto tendo como pano de fundo a possibilidade de o concelho de Santarém ser escolhido para a localização do novo aeroporto. E anunciou que pretende realizar “um grande evento” em Santarém durante o mês de Março, “para demonstrar que este é o melhor projecto para Portugal”.
A comissão técnica independente está a avaliar um conjunto de possíveis localizações. Para além de Santarém, as outras opções são Montijo, Campo de Tiro da Força Aérea, no concelho de Benavente, também conhecida por opção Alcochete, Alverca e Beja. Santarém e Portela+Santarém são as duas opções a avaliar correspondentes ao projecto privado Magellan 500 Airport, de que Carlos Brazão tem sido o rosto.
Entre as vantagens apontadas para a opção Santarém, a localização é considerada fulcral, junto à auto-estrada 1 e linha ferroviária do Norte, com diversas outras auto-estradas nas proximidades (A23, A15, A13), o que tornaria o aeroporto mais próximo para dois milhões de pessoas de seis distritos e oito comunidades intermunicipais da zona centro do país. Igualmente relevante é o facto de não ser necessária a criação de acessibilidades para além de uma curta ligação directa à A1 e de um ramal ferroviário de acesso à Linha do Norte com 1,5km, que estão incorporados no projecto e não representariam despesa pública para o país.
Por outro lado, a sua implementação por fases é mais rápida que a das outras opções e permitiria a sua entrada em funcionamento ainda esta década, caso a decisão seja célere. E o facto de poder ir crescendo de uma para três pistas e de 10 milhões até 100 milhões de passageiros por ano permitiria a sua coexistência com o aeroporto de Lisboa.

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