Sociedade | 13-02-2023 18:00

Escola Secundária de Coruche com casas-de-banho avariadas, frio e infiltrações

Escola Secundária de Coruche com casas-de-banho avariadas, frio e infiltrações
Escola Secundária de Coruche continua a precisar de obras urgentes para aumentar conforto da comunidade escolar

Os problemas têm-se agravado para alunos e professores da Escola Secundária de Coruche. O município não aceitou ficar com o edifício, por isso a responsabilidade das obras é do Ministério da Educação.

A Escola Secundária de Coruche continua diariamente a degradar-se e tem casas-de-banho avariadas e infiltrações no pavilhão gimnodesportivo. Os 650 alunos que frequentam aquela escola sofrem com o frio, uma vez que o quadro eléctrico não tem potência suficiente e vai constantemente abaixo. O assunto não é novo mas veio novamente à baila em reunião de câmara de Coruche, depois do vereador Valter Jerónimo (CDU) ter questionado o executivo sobre se tinha ou não feito um levantamento das condições do edificado.
A Câmara de Coruche não aceitou receber do Governo o edifício da escola, no âmbito da descentralização de competências na área da Educação, precisamente por causa das obras de fundo que são necessárias. Na última reunião do executivo, a vice-presidente da Câmara de Coruche, Fátima Galhardo (PS), garantiu que os problemas têm sido acompanhados pelo executivo e sempre que é necessário são feitas intervenções naquele estabelecimento de ensino.
Em declarações a O MIRANTE, a autarca disse que desde que a câmara assumiu as competências na área da Educação já gastou mais de 20 mil euros em obras no total das escolas do concelho. “Andámos anos a pedir à Parque Escolar obras na secundária. Aquilo que fizemos desde Abril de 2022 até hoje são pequenas intervenções, mas já excedemos esse montante. Percebo que o Governo passe a responsabilidade para as câmaras mas tem de ser acompanhada de verbas adequadas”, explica. Agora o município espera negociar o pacote financeiro com o Governo para saber como fica o caso desta escola secundária, que consta na lista dos estabelecimentos de ensino em que é urgente fazer obras.

“Estamos em terra de ninguém”
Ao nosso jornal a directora do Agrupamento de Escolas de Coruche, Isabel Cordeiro, lamenta que em mais de 30 anos a escola secundária nunca tenha sido intervencionada por parte do Ministério da Educação. “O edifício é do Ministério da Educação e a Câmara de Coruche vai tentar negociar com o Governo. Estamos em terra de ninguém”, lamenta a responsável.
Quanto à greve dos professores e pessoal não docente, Isabel Cordeiro sublinha que nenhuma escola do concelho encerrou e por isso os 1.700 alunos de todo o agrupamento não ficaram prejudicados. “A greve não tem tido a adesão que teve noutros municípios vizinhos”, garante.

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