Protesto contra fecho da Ponte da Escusa
Populares queixam-se do aumento das despesas de deslocação e perda de tempo.
Padeiro na freguesia do Couço há 32 anos António Manuel Castanheiro continua a abastecer a população da localidade da Escusa todas as manhãs apesar da ponte que liga à aldeia ter encerrado ao trânsito automóvel no final do ano passado por razões de segurança. Optou por não deixar a população sem pão e passou a fazer entregas a pé nessa pequena localidade do concelho de Coruche.
Ao nosso jornal, o padeiro conta que não foi capaz de deixar as pessoas sem pão. É o caso de Elisa Maria Lino, 83 anos. Vive na Escusa desde que nasceu. Sentada numa cadeira de esplanada aguarda a chegada do pão. Ainda antes de pagar as carcaças conta que recebe 350 euros de reforma. Recentemente pagou 60 euros para ir de táxi a uma consulta no Hospital Distrital de Santarém. Para ir ao médico a Coruche também passou a pagar mais porque a volta agora é maior.