Sociedade | 23-02-2023 18:00

Aeroporto em Santarém tem uma base de apoio que vai do Tejo ao Mondego

Aeroporto em Santarém tem uma base de apoio que vai do Tejo ao Mondego
Carlos Brazão é o accionista principal da empresa Magellan 500 que pretende construir um aeroporto no concelho de Santarém

Carlos Brazão é o rosto do Magellan 500 que pretende construir um aeroporto internacional em Santarém. Projecto agrada cada vez mais não só pela localização mas por ser um investimento a custo zero para o erário público e nas questões ambientais.

O MIRANTE foi à conversa com ele depois de grande parte dos segredos do futuro aeroporto em Santarém já estarem estampados na comunicação social. A procissão para a escolha do projecto ainda vai dar pano para mangas, mas a verdade é que Santarém é cada vez mais uma escolha que agrada a muita gente, não só pela localização como por ser um investimento que vai custar zero euros ao erário público. A questão ambiental também não deve ser esquecida se compararmos todos os projectos em avaliação. Nesta entrevista ficamos a saber como é que o projecto nasceu e quem é Carlos Brazão.

Depois de todos os interesses multimilionários à volta da construção do novo aeroporto, dos grupos envolvidos que dominam uma boa parte da economia e do poder político em Portugal ainda acha que um projecto tão fora da caixa como o seu consegue vencer os interesses instalados? De verdade, também temos um grande grupo económico a apoiar-nos que nos dá credibilidade e solidez. Não podemos pensar nesses termos. A prova de que não estamos assim tão fora da caixa foi o convite para apresentarmos e candidatarmos o projecto. O que nos disseram é que o nosso projecto tem um potencial que nunca poderia ficar de fora de uma avaliação competente sobre a decisão do futuro aeroporto.
Quando diz que a ANA pode ser sócia maioritária está a pedir batatinhas ou está a dizer a quem tem o poder em Portugal que o vosso projecto não é um assalto aos interesses instalados? Já dissemos o suficiente sobre isso; o projecto é aberto a todos. Como é um projecto de empresas privadas é claro que temos que contar com as empresas para chegarmos onde queremos.
Todos os promotores, e a grande maioria dos autarcas mais importantes do Porto e de Lisboa, desvalorizam o projecto em Santarém. Não acha estranho Rui Moreira ter dito que em Santarém só por cima do seu cadáver e ter defendido o Montijo com unhas e dentes solidarizando-se com Pedro Nuno Santos? Rui Moreira tem o direito a ter as suas opiniões. O que sei é que a análise do projecto não será feita por ele, mas por uma comissão técnica independente.
Não o assusta a opinião dessas pessoas, incluindo a posição do presidente da Câmara de Lisboa, que diz que não toma posição mas depois abana a cabeça quando ouve dizer que no Montijo é que é? Não acho que o autarca de Lisboa, Carlos Moedas, tenha a mesma opinião do autarca do Porto, Rui Moreira. Têm que ser pelo menos diferentes em muitos casos.
Já se reuniu com ele? Sim, foi das primeiras reuniões que tivemos para apresentar o projecto.
Carlos Moedas estava na sala onde Rui Moreira falou abertamente a favor do aeroporto no Montijo, contra Santarém, acenando a cabeça em sinal de concordância... Não acredito que o tivesse feito com intenção. Algumas coisas importantes que ele disse nessa conferência disse-nos a nós. Não toma posição e acredita no trabalho das entidades responsáveis pelas avaliações. Confiamos que assim seja.
Como é que está a relação com os autarcas da região do Oeste, do Ribatejo e do Centro? Essa é uma das perguntas que mais me agrada responder. Já reunimos com a grande maioria dos autarcas, e das associações que os representam, e tivemos uma grande, grande recepção. Este projecto tem uma muito boa base de apoio, desde as margens do Tejo às margens do Mondego.

Leia a entrevista completa na edição impressa de O MIRANTE

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