Sociedade | 28-02-2023 18:00

Bairro Vila Verde, no Entroncamento, vai ser requalificado para criar 40 fogos de habitação

Bairro Vila Verde, no Entroncamento, vai ser requalificado para criar 40 fogos de habitação
Ministra da Habitação visitou os trabalhos de reabilitação do Bairro Vila Verde, no Entroncamento

Objectivo da visita da ministra da Habitação ao Entroncamento foi alertar para a necessidade de alargar oferta para arrendamento a custos controlados e compatíveis com os rendimentos das famílias.

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, visitou os trabalhos de reabilitação do Bairro Vila Verde, no Entroncamento, na terça-feira, 14 de Fevereiro. O bairro, considerado histórico e propriedade da Infraestruturas de Portugal, estava devoluto e passou a integrar a bolsa de imóveis do Estado para posterior recuperação por parte do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). O objectivo é alargar a oferta de habitação para arrendamento a custos controlados e compatíveis com os rendimentos das famílias.
Durante a visita a ministra da Habitação referiu que será feito um investimento de 3,7 milhões de euros na recuperação de 40 fogos. Marina Gonçalves realçou que o projecto é anterior ao Plano de Resiliência e Recuperação (PRR). No entanto, o PRR veio traçar um limite temporal para a execução da empreitada, que se prevê de 360 dias. A governante destacou também a importância destes projectos nas estratégias locais de habitação dos concelhos envolvidos.
A acompanhar a ministra estiveram a vice-presidente da Câmara do Entroncamento, Ilda Joaquim, e o vereador Carlos Amaro. Ilda Joaquim reforçou que as reabilitações dos bairros Ferroviários, Vila Verde, Camões e, em breve, o Bairro do Boneco são “o espelho da visão estratégica para a reabilitação urbana no concelho. Estamos a dar um impulso nesta área com vista a incentivar a reabilitação urbana nomeadamente do edificado e do espaço público”, sublinhou. Na visita também estiveram presentes a presidente do IHRU, Isabel Dias, e o vogal do conselho directivo do IHRU, Fernando Almeida.
O investimento de cerca de 3,5 milhões de euros terá de estar concluído dentro “de um ano, um ano e meio”, afirmou Marina Gonçalves. A obra resulta de uma intervenção directa do IHRU, que será o senhorio e irá arrendar as moradias depois de um concurso no âmbito do arrendamento acessível que será aberto para famílias de rendimentos intermédios, especificou. “Aqui está um bom exemplo do que é pegar no património devoluto do Estado, património público que estava sem qualquer tipo de utilização, reabilitá-lo e conseguir colocá-lo ao serviço da população”, sublinhou. Respondendo a críticas sobre atrasos na concretização dos investimentos previstos na habitação, a ministra afirmou que a política que está a ser posta em prática desde 2016, de habitação universal e de criação de um novo parque público, é “nova” pelo que existe o atraso daquilo que não foi feito no passado.

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