Sargento-ajudante Carlos Mota é a vítima mortal da explosão em Santa Margarida

Militar residente no Entroncamento tinha 47 anos e morreu durante uma operação de desactivação de explosivos considerada rotineira.
O sargento-ajudante Carlos Mota, 47 anos, morreu na quinta-feira, 2 de Março, durante uma operação de desactivação de explosivos no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância, num trabalho considerado rotineiro e em que tinha bastante experiência. O militar da arma de Engenharia residia no Entroncamento, era casado e tinha duas filhas menores.
Algumas horas depois do incidente, o Exército Português abriu um processo de averiguações à "explosão inadvertida ocorrida durante uma operação de desactivação de explosivos”. A Polícia Judiciária Militar (PJM) tomou conta da ocorrência.
A explosão ocorrida na tarde de 2 de Março causou ainda dois feridos graves e três feridos ligeiros. Os três feridos considerados ligeiros foram transportados para o Hospital de Abrantes. Os dois militares considerados feridos graves ficaram com escoriações e queimaduras ligeiras, mas não aparentavam ter “sequelas de maior gravidade”, referiu no próprio dia do acidente Rui Garcia, chefe da equipa de urgência do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). As lesões, segundo o clínico, eram ao nível da audição, com zumbidos associados à explosão, e ao nível da pele, como na face, pelo impacto e por terem sido projectados.
