Futura região do Oeste e Vale do Tejo é a única que não tem universidade
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Nos prémios Personalidades do Ano de O MIRANTE, António Torres, secretário executivo da CIMLT, alertou para o facto da futura região do Oeste e Vale do Tejo ser a única no território continental que não tem uma universidade.
A ideia de uma universidade na região volta assim à agenda política quatro décadas depois de Veríssimo Serrão ter defendido enquanto fundador do Politécnico de Santarém que este passasse a universidade.
A futura região do Oeste e Vale do Tejo, que junta as sub-regiões da Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Oeste, aprovada em Janeiro pela União Europeia, vai ser a única no território continental com a dimensão de NUT II que não tem uma universidade. Até a Península de Setúbal, que passa a constituir a sétima NUT II, tem ensino universitário. O secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT), António Torres, considera que este é um tema para discussão aproveitando o facto de se ir começar a revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território para a nova divisão administrativa. A ideia volta a ganhar forma quatro décadas depois de ter sido fundado o Politécnico de Santarém com a intenção de ser transformado em universidade.